A temporada de balanços continua a todo vapor, e, na noite de quarta-feira (11), foi a vez do Grupo Soma, que possui diversas marcas de moda, apresentar seus números relativos ao primeiro trimestre de 2022.
O Soma teve um lucro líquido proforma, ou seja, considerando os resultados da Hering, de R$ 42,5 milhões nos três primeiros meses de 2022, um aumento de 185% ante os R$ 14,9 milhões no mesmo momento de 2021. Já no critério com ajustes, o lucro foi de R$ 53,6 milhões, com um crescimento de 405,7% versus o primeiro trimestre de 2021.
“Atingimos números expressivos no trimestre, com uma base ativa de cinco milhões de clientes, 11,8 mil multimarcas e um total de 1.076 lojas, dentre elas: 345 lojas próprias e 731 franquias”, destacou o grupo.
O Ebitda, que corresponde ao lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação, atingiu R$ 103,1 milhões nos três primeiros meses deste ano, anotando um aumento de 340% sobre o montante de R$ 23,4 milhões no mesmo período de 2021.
Enquanto isso, a receita líquida totalizou R$ 1 bilhão de janeiro a março deste ano, crescimento de 187% sobre os R$ 353,6 milhões obtidos no mesmo intervalo do ano anterior. A empresa atribuiu os bons resultados a uma alta captação de clientes no período.
O Grupo Soma afirmou que o primeiro trimestre do ano foi marcado pela maior aquisição de clientes da história da companhia, tendo atingido níveis de 2019, ano anterior à pandemia do coronavírus e sem restrições de mobilidade.
No digital, houve crescimento de cerca de 500 mil clientes na base digital, um aumento de 10% em relação ao primeiro trimestre de 2021.
Ao todo, considerando a base ativa da Hering, a empresa atingiu o total de cinco milhões de clientes no final do período.
“A forte geração de desejo das nossas marcas, com boas coleções, contribuiu para a ampliação da recorrência e da aquisição de novos de clientes, conduzindo a um aumento contínuo da base ativa”, comentou a companhia.

Em relatório, a XP classificou o resultado como “sólido”, e afirma que o Soma “deu indicações positivas para todas as marcas nos próximos trimestres”.
A corretora recomenda compra das ações e vislumbra um preço-alvo de R$ 21 ao final de 2022.
De acordo com dados da plataforma do TradeMap, os papéis do grupo fecharam o pregão de quarta a R$ 10,86, ou seja, a XP acredita numa valorização de 93,37% até dezembro.