Ibovespa cai 3,78% e volta aos 113 mil pontos, indicadores econômicos, cenário político e o que move o mercado hoje

O Ibovespa, principal indicador da B3, encerrou em forte queda de 3,78% no pregão desta quarta-feira, 08, aos 113.412,84 pontos, após as manifestações do dia 07 de setembro. 

Com o cenário político ainda pressionando negativamente os negócios da bolsa, o índice chegou ao menor nível desde março deste ano. 

Além das manifestações no feriado, ontem também aconteceram discursos e reuniões de autoridades do Supremo Tribunal Federal (STF) e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).  

Em seu discurso, Lira tentou apaziguar a situação entre os poderes.  

Enquanto isso, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, falou sobre as provocações e ameaças recebidas, destacando os ataques à Justiça recebidos. 

Fux também lembrou que o descumprimento de decisões de membros da Corte é passível de crime de responsabilidade. 

No mercado externo, as bolsas americanas também fecharam em queda, ainda que em menor porcentagem.  

Em Wall Street, o Dow Jones fechou em baixa de 0,2%, aos 35.031 pontos. 

Já o S&P 500 recuou 0,13%, para 4.514 pontos, acompanhado pelo Nasdaq, que caiu 0,57%, a 15.286 pontos. 

Por outro lado, o dólar comercial avançou 2,93%, sendo cotado a R$ 5,3276 na venda. 

Os investidores ainda repercutem o teor do Livro Bege, que trouxe preocupações sobre o crescimento econômico, à medida que aumentaram as preocupações sobre como a alta dos casos de coronavírus afeta a economia.  

Agenda Econômica 

Para esta quinta-feira, 09, a agenda econômica interna reserva o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) e a produção industrial regional às 09h (horário de Brasília). 

Por aqui, as atenções continuam com o desenrolar da crise político-institucional. 

No exterior, os investidores deverão acompanhar a divulgação do pedido de auxílio desemprego nos Estados Unidos às 9h30 e dos estoques de petróleo, que sairá no início da tarde.  

Na Europa, teremos o anúncio da taxa básica de juros da Zona do Euro pelo Banco Central Europeu.