Após passar boa parte do dia no campo positivo, o Ibovespa, principal indicador da B3, encerrou em queda de 0,19% no pregão desta terça-feira, 14, aos 116.180,55 pontos, seguindo as baixas do mercado externo.
O mau humor se deu pelos possíveis aumentos de impostos para cobrir o pacote de infraestrutura do presidente norte-americano Joe Biden, que acabou por neutralizar o dado sobre a inflação, que veio abaixo do esperado.
A inflação ao consumidor (CPI) de agosto ficou em 0,3% em agosto, abaixo das projeções feitas pelos economistas da Refinitiv, que previam alta de 0,4%, reduzindo, por hora, o temor dos investidores pela retirada dos estímulos por parte do Federal Reserve.
Em Wall Street, o Dow Jones recuou 0,84%, aos 34.577 pontos. O S&P 500 caiu 0,57%, a 4.443 pontos, seguido pelo Nasdaq, que teve baixa de 0,45%, aos 15.037 pontos.
No Brasil, o relator da PEC, deputado Darci de Matos (PSD-SC), apresentou seu parecer à CCJ da Câmara deputados ontem, devendo refletir ainda hoje.
Ainda na parte política, os investidores deverão manter no radar o desenrolar, no Senado, da reforma do Imposto de Renda e da privatização dos Correios.
Outro fator que movimenta os negócios é a crise hídrica.
Ontem, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) comunicou que o sistema conseguirá atender à demanda por energia, apesar da escassez de chuvas.
Segundo o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, a antecipação de obras de geração e transmissão e a flexibilização de critérios de transmissão de energia entre as regiões do país poderão mitigar os impactos da crise hídrica.
No entanto, Ciocchi destacou que o cenário ainda é incerto e que as condições do setor irão depender das chuvas no período úmido, que tem início no fim de novembro.
Agenda Econômica
Para esta quarta-feira, 15, a agenda econômica interna reserva o IBC-BR, considerado uma prévia do PIB, que será divulgado às 9h (horário de Brasília).
Enquanto isso, nos Estados Unidos, terá a divulgação da Produção Industrial e dos Estoques de Petróleo Bruto.