O Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, foi no sentido contrário do mercado e resolveu cortar a taxa de juros em 0,25%, ficando na faixa entre 1,5% e 1,75% ao ano. Essa é a terceira vez neste ano que o Fed efetua tal redução, mas funcionários da instituição sugeriram que agora podem suspender o ciclo. As informações são da Bloomberg.
O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) removeu uma parte importante na decisão em que falava em “agir conforme apropriado para sustentara expansão”. Esta frase foi dita pela presidente do Fed, Jerome Powell, no início de junho para calcular o corte nas taxas de julho.
Os Estados Unidos enfrentam um cenário mais otimista frente à economia. O Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano cresceu à taxa anualizada de 1,9% no terceiro trimestre de 2019, superando as estimativas. Além do mais, os EUA mostraram recentemente estarem dispostos a isentarem tarifas sobre produtos chineses, como uma oferta de paz.
Já aqui no Brasil, o Conselho de Política Monetária (Copom), do Banco Central, acompanhou o movimento do Fed e reduziu a Selic em 0,5%, para seu menor nível histórico: 5% ao ano.
O relatório Focus já vinha mostrando uma estimativa em linha com o mercado.
Ibovespa
Após a divulgação do Fed, o Índice Bovespa voltou a subir, com alta de 0,79% atingindo 108.407 pontos, com o mercado mais otimista pelo corte de juros aqui no Brasil.