Variante Ômicron, PEC, emprego e o que mais você precisa saber para investir bem hoje

Após uma trégua nos mercados nesta segunda, a mais recente variante de preocupação do coronavírus, a Ômicron, volta ao cenário nesta terça, dia 30. Declarações do presidente-executivo da fabricante Moderna, Stéphane Bancel, de que as vacinas existentes provavelmente não serão tão eficazes contra a cepa geraram preocupações com a trajetória da pandemia.

“Acho que vai ter uma queda [de eficária]. Só não sei quanto, porque precisamos esperar pelos dados. Mas todos os cientistas com quem conversei estão tipo ‘isso não vai ser bom’”, declarou ele ao Financial Times. Com isso, as principais bolsas internacionais amanheceram em queda hoje.

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Por aqui, está marcada acontecer a votação, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça do Senado), da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios, a partir das 9h. O texto, que abre espaço para o pagamento do Auxílio Brasil, enfrenta uma oposição muito maior dos senadores do que dos deputados. Se for rejeitado, o impacto negativo sobre o mercado deve ser grande, já que o temor é de prorrogação do auxílio emergencial como alternativa, uma solução pior do conto de vista das contas públicas.

Taxa de desemprego e emprego formal

Por aqui, os investidores acompanharão a divulgação da taxa de desemprego brasileira em setembro., que será divulgada às 9h pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No trimestre móvel encerrado em agosto, a taxa ficou em 13,2%, e a expetativa dos analistas ouvidos pela Reuters é que o indicador se reduza a 12,7%.

Durante a tarde, mais informações sobre o mercado de trabalho, com a divulgação do Caged (Cadastro Geral de Empregos e Desempregados) de outubro, que mede a criação de vagas com carteira assinada. Os dados serão divulgados às 15h30.

Powell fala

Às 12h, tem discurso do presidente do Fed (banco central americano), Jerome Powell, que deve dar mais pistas sobre a política monetária nos EUA em um momento em que a nova variante de coronavírus, a Ômicron, reduz os juros futuros pela expectativa de desaceleração das economias.